terça-feira, 1 de junho de 2010

O Pós- Modernismo
Menos é uma chatice

Em meados da décaa de 1960, um número crescente de arquitetos (e a maioria do público para quem fazia projetos) estava questionando a insipidez da nova arquitetura, qeue, na esteira de Mies Van Der Rohe e do estilo "comercial" a que se deu origem (sem ser responsável por ele) começava a sufocar os centros urbanos. Na maioria das vezes sem persoalidade, o novo estilo corporativo, visto ao lado de centros residenciais produzidos em massa e estradas cortando sem complacência o cerne de comunidades, era visto como uma caricatura do admirável mundo novo prometido por Le Corbusier e a Bauhaus.

A Missão de Venturi

Em 1966, Roberti Venturi (nascido em 1925) publicou um manifesto, Complexity and Contradiction in Architecture, no qual subverteu o famoso dito de Mies, "menos é mais", anunciando que "menos é uma chatice". Ele era, dizia, a favor da vitalidade caótica da arquitetura; acreditava na ambiguidade estética e na tensão visual; sua visão pós-moderna era de uma arquitetura não de "isto ou aquilo", mas de "ambos e ainda mais". Era tempo de trazer a riqueza e o deleite de volta à arquitetura e romper com aquilo que, na maior parte, tornara-se um mundo anódino de edifícios impiedosamente sem graça, sem nenhuma percepção de lugar, voltado unicamente para a própria lógica interna. A arquitetura moderna tornara-se insensível às vidas e aos valores daqueles a quem supostamente servia.
O livro de Venturi tornou-se uma referência. Marcou o início de uma nova época da arquitetura - o pós-modernismo, que vinha se formando há algum tempo.

"A Arquitetura é evolutiva e Revolucionária"
Robert Venturi

Fonte: http://books.google.com.br/books?id=tZGDyi6EPPoC&pg=PA198&lpg=PA198&dq=historia+de+vanna+venturi&source=bl&ots=HPEeLdnxwX&sig=9y3npqfH1choNr9Ywnz5UpYe3NA&hl=pt-BR&ei=XPr-S5iXCsK78gay9LnPDQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5&ved=0CC4Q6AEwBA#v=onepage&q&f=false

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