terça-feira, 1 de junho de 2010






A Maquete Pronta.




Corte transversal
A contradição entre o interior eo exterior, no entanto, não é total: no interior, o plano como um todo reflete a coerência simétrica do lado de fora, fora, as perfurações nas elevações refletem as distorções circunstanciais dentro. Relativamente ao interior, o plano é inicialmente simétrica com um núcleo central vertical a partir da qual irradiam duas paredes quase simétrica diagonal que separa dois espaços final na frente de um grande espaço central na parte de trás. Essa rigidez quase Palladian e simetria é distorcida, porém, para atender às necessidades específicas dos espaços: a cozinha à direita, por exemplo, varia a partir do quarto à esquerda.

Um tipo mais violento de acomodação ocorre no interior do núcleo central própria. Dois elementos verticais - chaminé da lareira e da escada - competir, por assim dizer, para a posição central. E cada um desses elementos, um essencialmente sólido, o vazio outra substância, compromissos na sua forma e posição - isto é, inflecte para o outro para fazer uma unidade da dualidade do núcleo central constituem. De um lado da lareira distorce de forma e se move sobre um pouco, assim como sua chaminé, do outro lado da escada, de repente contrai a sua largura e distorce o seu caminho por causa da chaminé.


Fonte: http://www.myspace.com/mothershouse
Sobre Venturi, Scott Brown and Associates:

Robert Venturi é famosa por incorporar estilizada ícones culturais em seus edifícios. Por exemplo, há um olhar retro lúdico ao Celebration, Florida edifício desenhado pelo banco Venturi, Scott Brown and Associates. Moldado para se ajustar à forma do canto da rua que ocupa, o banco se assemelha a um posto de gasolina nos anos 1950 ou lanchonete.
No entanto, Venturi, Scott Brown and Associates é reconhecida por muito mais do que projetos pós-moderna. A empresa completou mais de 400 projectos, cada uma delas adaptada às necessidades específicas dos clientes.


Fonte: http://architecture.about.com/od/greatarchitects/p/venturi.htm
As palavras do Criador sobre a obra

"O arquiteto salienta que" a casa é grande, assim como pouco, por que eu quero dizer que esta casa um pouco com a grande escala. ... Lá fora, as manifestações de grande escala são os elementos principais, que são grandes e poucos número e central ou simétrico na posição, assim como a simplicidade e coerência da forma e da silhueta do conjunto .... A principal razão para a grande escala, para contrabalançar a complexidade. Complexidade em combinação com escala em edifícios pequenos meios busyness . Como as outras complexidades organizado aqui, a grande escala no pequeno prédio atinge a tensão ao invés de nervosismo ....' "


Fonte: http://www.archiplanet.org/wiki/Vanna_Venturi_House
O Pós- Modernismo
Menos é uma chatice

Em meados da décaa de 1960, um número crescente de arquitetos (e a maioria do público para quem fazia projetos) estava questionando a insipidez da nova arquitetura, qeue, na esteira de Mies Van Der Rohe e do estilo "comercial" a que se deu origem (sem ser responsável por ele) começava a sufocar os centros urbanos. Na maioria das vezes sem persoalidade, o novo estilo corporativo, visto ao lado de centros residenciais produzidos em massa e estradas cortando sem complacência o cerne de comunidades, era visto como uma caricatura do admirável mundo novo prometido por Le Corbusier e a Bauhaus.

A Missão de Venturi

Em 1966, Roberti Venturi (nascido em 1925) publicou um manifesto, Complexity and Contradiction in Architecture, no qual subverteu o famoso dito de Mies, "menos é mais", anunciando que "menos é uma chatice". Ele era, dizia, a favor da vitalidade caótica da arquitetura; acreditava na ambiguidade estética e na tensão visual; sua visão pós-moderna era de uma arquitetura não de "isto ou aquilo", mas de "ambos e ainda mais". Era tempo de trazer a riqueza e o deleite de volta à arquitetura e romper com aquilo que, na maior parte, tornara-se um mundo anódino de edifícios impiedosamente sem graça, sem nenhuma percepção de lugar, voltado unicamente para a própria lógica interna. A arquitetura moderna tornara-se insensível às vidas e aos valores daqueles a quem supostamente servia.
O livro de Venturi tornou-se uma referência. Marcou o início de uma nova época da arquitetura - o pós-modernismo, que vinha se formando há algum tempo.

"A Arquitetura é evolutiva e Revolucionária"
Robert Venturi

Fonte: http://books.google.com.br/books?id=tZGDyi6EPPoC&pg=PA198&lpg=PA198&dq=historia+de+vanna+venturi&source=bl&ots=HPEeLdnxwX&sig=9y3npqfH1choNr9Ywnz5UpYe3NA&hl=pt-BR&ei=XPr-S5iXCsK78gay9LnPDQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5&ved=0CC4Q6AEwBA#v=onepage&q&f=false
Primeiros Prjetos de Robert

Seu primeiro edifício foi uma casa para sua mãe, em Chestnut Hill, Filadélfia (1962), um projeto divertido com fachadas como que de desenho animado, alimentando-se de fontes tão diversas quando Le corbusier e Palladio, incorporando varanda e cumeeira de inspiração popular e outros detalhes, exagerados, tirados da casa clássica norte-americana. A planta interior da casa era rica e complexa, ou ambígua, como o arquiteto talvez preferisse dizer.
Venturi estabeleceu uma prática bem-sucedida com Denise Scott-Brown. Juntamente com Steven Izenour, seu sócia, eles escreveram um segundo livro, muito lido, Aprendendo com Las Vegas (1972), uma ceebração da arquitetura e dos detalhes populistas e improvisados, tal como testemunhas nas ruas dos EUA. Foram responsáveis por um grande número de casas divertidas e de coloridos museus e de galerias de arte. Era fascinante ver como Venturi e Scott-Brown trabalharam em Londres, quando, em 1991, venceram uma concorrência para porjetar uma nova extensão, para a Galeria Nacional, em Trafalgar Square, destinada a alojar uma magnífica coleção de pinturas italianas do início do Renascimento. Ali, adotaram um tom mais discreto e, apesar da graciosidade das galerias e dos espaços iluminados desde cima, as fachadas de Trafalgar Square são, se alguém se atreve a dizer, um passeio peloa lado manso da vida.
O perigo da abordagem pós-moderna é que ele pode cair facilmente no domínio dos trocadilhos visuais ruins e do design gymcrack. E caiu. Na era do pós-modernismo valia tudo. Mas se tratava no fundo de uma mudança de roupa, por assim dizer, não o desenvolvimento de uma arquitetura adequada e responsavel. Exemplos clássicos de design pós-moderno superficial podem ser encontrados em toda a Europa e Estados Unidos e, infelizmente, nas cidades emergentes do sudeste da Ásia.

Fonte: http://books.google.com.br/books?id=tZGDyi6EPPoC&pg=PA198&lpg=PA198&dq=historia+de+vanna+venturi&source=bl&ots=HPEeLdnxwX&sig=9y3npqfH1choNr9Ywnz5UpYe3NA&hl=pt-BR&ei=XPr-S5iXCsK78gay9LnPDQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5&ved=0CC4Q6AEwBA#v=onepage&q&f=false

Qual é a forma de uma casa?

Não é por acaso que o desenho mais produzido na infância retrata uma casa, isolada, com árvores à volta, uma porta, duas janelas, fumo que sai da chaminé. O imaginário é forte, não foi derrotado pela abstração formal dos volumes puros e das coberturas planas.
Há algo de inquietante neste fato. Será que uma casa tem mesmo de ter um telhado de duas águas? Por outro lado, porque não? Claro que esta preocupação só tem sentido se se considerar a forma como um fator importante. Assistimos hoje a um desinteresse pela forma, que se percebe, que talvez venha a ter consequências no futuro. Percebe-se porquê se o Modernismo falhou, também assim aconteceu com o Pós-Modernismo. O figurativo morreu cedo. O barroco voltou à caixa.
Não consigo deixar de me divertir com a Casa Vanna Venturi. É um exercício irónico e fantástico, angustiante, que se vai revelando, misterioso. Não devemos ter medo do divertido na arquitetura. O habitar não se faz apenas através da violência, mas também por um processo lúdico de fruição espacial, da manipulação da forma, luz, e significados. A Casa Vanna Venturi não se dá a descobrir de mão beijada: «E um olhar atento e explorador começa a compreender que o que parecia uma simples casinha de duas águas é afinal uma habitação complexa e contraditória.»
Só foi possível a Venturi desenhá-la recorrendo à sua sabedoria. Um exercício desta envergadura exige um domínio da história (antiga e recente) do pensamento arquitetónico, para sobre ele ter a capacidade de inventar, desafiar, expôr, rir. Venturi manipula os elementos que todos sabem reconhecer atribuindo-lhes protagonismos inesperados: «Dois elementos verticais, a lareira-chaminé e a escada, competem, por assim dizer, pela posição central. E cada um desses elementos, um essencialmente sólido, o outro essencialmente vazio, transige no tocante a seu formato e posição – isto é, inflecte na direcção do outro para fazer uma unidade da dualidade do núcleo central que eles constituem.»
Sabe lidar com as diversas escalas que uma casa exige, levando a ambiguidade ao pormenor quotidiano: «o pé da escada é um lugar para ficar sentado como para subir e para colocar objectos que tenham de ser levados para cima mais tarde.» O elemento “como” é decisivo. Adiciona, complementa, enriquece.
Tudo isto gera um objeto estranho. É demasiado parecido com a casa do desenho infantil e contudo tão perturbadora. Venturi sente prazer em jogos formais que manipulam elementos padrão. Mas essa manipulação questiona o seu significado, como por exemplo «a pequena “escada para lugar nenhum”», que perdendo função não perde significado. Ficamos numa permanente dúvida, intrigados e com vontade de saber mais, sempre mais.
É um processo de consumo. Bem ao estilo dos sixties pop. Consumimos tudo, ironiza-se sobre esse consumo. A Casa Vanna Venturi dá luta.
Bonita? Feia?
E se for simplesmente bonita e feia? Será possível? Será interessante?
Este tipo de interrogação só é possível porque a Casa Vanna Venturi é um acontecimento único, singular, irrepetível. Como uma obra de arte. Não se trata do fenómeno primeiro estranha-se, depois entranha-se, pois neste caso o entranhar só é possível ao estranhar, um estranhar permanente.
Robert Venturi só podia ser um homem feliz quando desenhou a casa para a sua mãe. Não há ali rancor, desilusão, angústia. Apenas uma enorme paixão pela arquitetura.

Embora Venturi projetou muitos edifícios, suas teorias têm criado mais impacto. complexidade com base na filosofia de "e contradição", ele tem arquitetura reavaliado para sublinhar a importância de múltiplos sentidos na apreciação do projeto.

Ao contrário de muitos modernistas, Venturi usa uma forma de arquitetura simbolicamente decorado com base em precedentes. Ele acredita que a estrutura e a decoração deve continuar a ser entidades separadas e que a decoração deve refletir a cultura em que ela existe. Em contradição, Venturi também considera o simbolismo desnecessário já que a tecnologia moderna e simbolismo histórico raramente se harmonizam.

Embora Venturi se considera um arquiteto da tradição clássica ocidental, ele afirma que as normas arquitetônicas mudaram. Ele rejeita o rótulo de populista, mas em Aprendendo com Las Vegas, ele passou de uma crítica intelectual do modernismo em termos de complexidade de uma aceitação irônico do kitsch "do alto capitalismo" como uma forma de vernáculo. Suas teorias deram origem a estética populista do recente pós-modernismo.

Fonte: http://www.greatbuildings.com/architects/Robert_Venturi.html



Esta imagem tem a função de nos auxiliar a perceber que a porta de vidro de volta sao iguais e opostas distancias entre a linha central para visual para a fachada global.






Fonte: http://depts.washington.edu/smartobj/thesis/Vent1/theVent1.html